Cálculos Biliares

A colelitíase, uma condição conhecida como “pedra na vesícula”, litíase biliar ou cálculo biliar é um quadro muito comum, caracterizado pela formação de estruturas calcificadas ou endurecidas semelhantes a pedras dentro da vesícula biliar. Isso gera um quadro de dor biliar, um tipo de dor que se localiza geralmente na região da própria vesícula (hipocôndrio direito), mas que pode migrar para outras regiões do abdome. Essa condição pode estar associada a disfunções metabólicas como obesidade, problemas na secreção de sais biliares e outras condições. É uma condição presente principalmente em adultos. Pode aparecer na adolescência, entretanto a maior incidência é em pacientes de 35 a 55 anos e idosos.

A colelitíase pode ser sintomática ou assintomática. A dor aferida pelo paciente ocorre em crises e o aparecimento dessas é imprevisível. Isso significa que o intervalo entre crises de dor biliar pode ser de dias, meses ou até anos. Na presença dos sintomas, deve-se consultar um médico o mais cedo possível.

Para o tratamento, a colecistectomia (retirada cirúrgica da vesícula) é indicada, para evitar possíveis complicações, como a evolução para colecistite aguda (quadro grave de inflamação da vesícula), coledocolitíase (obstrução do ducto colédoco pelo cálculo da vesícula), câncer da vesícula biliar e também pancreatite.

Por ser relacionada a disfunções fisiológicas, a principal recomendação para o paciente é cuidar de sua saúde a fim de evitar a colelitíase e outras complicações. Esse cuidado inclui o controle do peso corporal (atentar-se principalmente para quadros de obesidade), realização regular de atividades físicas, manter-se sempre hidratado e consumir alimentos que contenham eletrólitos (cálcio, sódio, magnésio e potássio, por exemplo).

 

Henrique G. de Azevedo,

Acadêmico de medicina e estagiário na clinica CAD.

 

 

Constipação

A constipação possui diferentes significados, sendo uma das aferições mais comuns relacionadas ao trato gastrointestinal que leva o paciente a procurar um médico. É uma condição que corresponde a diversos sintomas que podem indicar doenças ou disfunções do organismo. É principalmente referida como dificuldade de defecar, fezes muito duras, sensação de esvaziamento incompleto e volume reduzido de fezes. Essa condição é muito comum em mulheres e idosos, mas pode estar presente em indivíduos de quaisquer idade e sexo.

Pode-se classificar a constipação em primária ou secundária. Uma constipação primária é de origem funcional, vinda de alguma disfunção do próprio organismo que não tem causa definida. Já a constipação secundária possui uma causa já definida, ou seja, se origina de alguma doença que o paciente tem, por exemplo, disfunções hormonais (hipotireoidismo) , doenças neurológicas (Parkinson), doenças metabólicas (diabetes Melitus), uso de certos medicamentos e também pode também estar relacionada a algum procedimento cirúrgico que o paciente tenha realizado. Essa classificação é feita pelo médico durante a análise clínica do paciente.

O tipo de aferição mais comum é a constipação de trânsito intestinal normal, também denominada constipação funcional. Essa condição está relacionada principalmente à falta de fibras na alimentação e também à falta de hidratação, geralmente levando o paciente a se queixar de fezes endurecidas e insatisfação no ato de defecar.

O tratamento para constipação é variado, dependendo da causa dessa condição. Em alguns casos, o uso de medicamentos é necessário. Por outro lado , mudanças de hábito de vida do paciente muitas vezes são suficientes para resolver o problema. Dentre as medidas que o paciente pode adotar, vale ressaltar as seguintes:
– Aumentar a ingestão de líquidos, principalmente água;
-Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras (frutas como maçã, laranja, tomate, alimentos integrais, abóbora, cenoura e sementes);
– Realizar atividades físicas;
– Estabelecer um padrão regular de defecação diária;

 

 

Diarreia

A diarreia é uma doença do sistema gastrointestinal muito comum na população mundial. É caracterizada, segundo a World Health Organization (WHO), como o quadro de 3 ou mais defecações amolecidas ou liquidas por dia. Pode ser indicativo de infecções do trato gastrointestinal, disfunções metabólicas e também pode ser um sintoma relacionado com outra doença que o indivíduo tenha. É uma condição que atinge pessoas de todas as idades e, em alguns casos, pode ser um quadro grave, principalmente em crianças e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Os principais indicativos de diarreia são a perda de nutrientes, desidratação, sensação de fraqueza, vômito, náuseas, dor abdominal e defecações diárias em excesso.
Essa doença pode ser classificada em aguda e crônica. A diarreia aguda é de curta duração (geralmente até 2 semanas), e está relacionada principalmente a infecções por microrganismos (bactérias, protozoários, vírus, parasitas), alergia alimentar e efeitos colaterais do uso de medicamentos. No caso da diarreia crônica, a duração é maior (até meses), e pode estar relacionada a doenças crônicas, contato prolongado com materiais ou substancias tóxicas, desenvolvimento anormal de células no trato gastrointestinal, dificuldades de absorção de nutrientes e complicações cirúrgicas e outros fatores.
Na terapêutica da diarreia, além de vias medicamentosas, a principal medida é a reidratação. Entretanto, o paciente deve se preocupar em evitar a ocorrência desse quadro, tomando precauções e estar prevenido quando exposto a fatores de risco para a diarreia. Por isso, recomenda-se:
-Durante viagens, atentar-se à procedência e o aspecto dos alimentos a serem consumidos (a diarreia é um dos principais problemas de saúde durante viagens) ;
– Higienizar as mãos antes de comer;
-Lavar alimentos como legumes, verduras e frutas antes do consumo ou do preparo;
-Consumir essencialmente água tratada;
No caso de diarreia crônica, se persistirem os sintomas, o paciente deve procurar o seu médico especialista.

 

 

Henrique G. de Azevedo,

Acadêmico de medicina e estagiário na clínica CAD.

 

Doença do refluxo gastroesofágico ( DRGE)

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), popularmente conhecida como “refluxo”, é uma doença muito comum, sendo considerada a mais frequente do trato gastrointestinal superior. Ela é caracterizada por um retorno do conteúdo alimentar e de ácido do estomago para o esôfago, podendo causar lesões no epitélio esofágico e incômodos ao paciente.
Essa doença possui várias causas, podendo estar relacionada a defeitos no fechamento do esfíncter esofágico inferior (EIE), diminuição da motilidade esofágica (peristaltismo), hérnia de hiato esofágico, redução do fluxo salivar ou perda da capacidade de tamponamento da saliva (controle da acidez), consumo excessivo de bebidas gasosas (tais como refrigerantes), consumo de alimentos ácidos e bebidas alcoólicas e também utilização de alguns medicamentos anti-inflamatórios.
Os sintomas mais comuns do refluxo são: pirose ou azia e regurgitação ácida. Entretanto, outras manifestações mais incomuns podem ser indicativos de refluxo, como rouquidão, pigarro, halitose, aftas e tosse prolongada.
O refluxo é tratado clinicamente, mas algumas medidas e mudanças de hábito podem ser tomadas pelos próprios pacientes, visando evitar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Dentre elas, recomenda-se o consumo controlado de alimentos cítricos ou ácidos (como limão, laranja e café), bebidas alcoólicas e gasosas, chocolate, produtos à base de tomate e alimentos gordurosos. Evitar deitar-se nas duas horas após uma refeição e evitar refeições fartas. Em casos de obesidade, a perda de peso é importante e ajuda no tratamento. No caso de fumantes, recomenda-se a suspensão do fumo, pois o cigarro prejudica a função normal da saliva.

 

 

Henrique G. de Azevedo,

Acadêmico de medicina e estagiário na clínica CAD.

Gastrite

A gastrite é uma condição em que há a inflamação da parede do estômago, podendo ser causada por infecção bacteriana (helicobacter pylori), agressão da mucosa intestinal por substâncias (consumo excessivo de bebidas alcoólicas, alimentos ácidos e uso de alguns medicamentos), uma própria reação do organismo gerada pelas células do sistema de defesa do corpo, estresse e traumas (cirurgias prévias, lesões). Uma das principais complicações da gastrite pode ser o surgimento de úlceras, que são feridas na parede do estômago e, em alguns casos, pode se relacionar ao câncer de estômago. Por isso é muito importante atentar-se ao surgimento de sintomas indicativos de gastrite, que é uma doença preocupante e bastante comum na população brasileira.
Pode-se classificar a gastrite em aguda e crônica, a depender da duração dessa condição. Os sintomas relacionados a gastrite são variados. Vômito, dores na porção epigástrica (parte superior da barriga), náuseas e azia estão entre as principais aferições relatadas pelos pacientes, portanto no caso de apresentação desse conjunto de sintomas, deve-se procurar um médico especialista.
O diagnóstico de gastrite é feito por endoscopia digestiva alta e alguns exames, como o de sangue. O tratamento, além de vias medicamentosas, consiste em recomendações feitas pelo médico, essencialmente relacionadas a alimentação do paciente e condutas no dia a dia. Dentre essas recomendações, vale ressaltar as seguintes:
– Não consumir excessivamente bebidas alcoólicas, alimentos ácidos (refrigerantes, sodas, limão, café) e gordurosos;
-Evitar refeições fartas;
-Não utilizar medicamentos sem prescrição ou indicação médica;
-Ao praticar esportes e atividades físicas (correr, pedalar) deve-se ter uma alimentação, treinamento e acompanhamento adequado, para evitar estresse ou sobrecarga dos órgãos e possíveis complicações (isquemia, por exemplo);

 

 

 

Henrique G. de Azevedo,
Acadêmico de medicina e estagiário na clinica CAD.

 

Doença do refluxo gastroesofágico ( DRGE)

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) , popularmente conhecida como “refluxo”, é um doença muito comum , sendo considerada a mais frequente do trato gastrointestinal superior. Ela é caracterizada por um retorno do conteúdo alimentar e de ácido do estomago para o esôfago, podendo causar lesões no epitélio esofágico e incômodos ao paciente.

Essa doença possui várias causas , podendo estar relacionada a defeitos no fechamento do esfíncter esofágico inferior (EIE) , diminuição da motilidade esofágica (peristaltismo), hérnia de hiato esofágico , redução do fluxo salivar ou perda da capacidade de tamponamento da saliva  (controle da acidez), consumo excessivo de bebidas gasosas ( tais como refrigerantes) , consumo de alimentos ácidos e bebidas alcoólicas e também utilização de alguns medicamentos anti-inflamatórios.

Os sintomas mais comuns do refluxo são: pirose ou azia e regurgitação ácida. Entretanto, outras manifestações mais incomuns podem ser indicativos de refluxo, como rouquidão, pigarro, halitose, aftas e tosse prolongada.

O refluxo é tratado clinicamente, mas algumas medidas e mudanças de hábito podem ser tomadas pelos próprios pacientes, visando evitar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Dentre elas, recomenda-se o consumo controlado de alimentos cítricos ou ácidos ( como limão, laranja e café) , bebidas alcoólicas e gasosas , chocolate, produtos a base de tomate e alimentos gordurosos. Evitar deitar-se nas duas horas após uma refeição e evitar refeições fartas. Em casos de obesidade, a perda de peso é importante e ajuda no tratamento. No caso de fumantes, recomenda-se a suspensão do fumo, pois o cigarro prejudica a função normal da saliva.

Por que prestar atenção no funcionamento do seu intestino?

O bom funcionamento do intestino vai muito além de apenas ir ao banheiro todos os dias ou até três vezes por semana. Na grande maioria dos casos, o mau funcionamento do intestino reflete uma alimentação inadequada, pobre em líquidos e alimentos que contêm fibras, como as verduras e legumes crus, cereais e frutas, e rica em massas, pães brancos, açúcar refinado e alimentos processados. Para um adequado funcionamento do intestino, que inclui não somente a frequência de ida ao banheiro, bem como a consistência e formato das fezes, tempo que se leva para evacuar, necessidade de esforço para expelir as fezes, presença de sangue nas fezes, entre outros, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de cerca de 2 a 2,5L de líquido por dia (incluindo água, sucos, chás ou água de coco), além de 25 a 30g de fibras por dia. Porém, de acordo com Simone Silvestre, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), esses limites podem variar. “Se uma pessoa ingere 2.000 kcal/dia, deverá consumir 28 g de fibras no mesmo período. Se for um homem que come 2.500 kcal, a quantidade sobe para 35 g”. Nos EUA, como no Brasil, o consumo desses alimentos é baixo. Lá, dados da American Dietetic Association mostram que os americanos comem apenas 11 g de fibras por dia. Aqui, cerca de 15g/ dia. Além de regularem o funcionamento intestinal, as fibras diminuem a absorção de gorduras e açúcar.

 Portanto, uma ligeira mudança de hábitos seria o bastante para garantir um melhor funcionamento do intestino e consequentemente proteger contra patologias graves como o diabetes do tipo 2, doenças cardíacas e respiratórias, além de ajudar no controle da pressão sanguínea e dos níveis de colesterol, sem falar do auxílio extra na manutenção do peso ideal, todos benefícios da ingesta rica em fibras.

Síndrome do Intestino Irritável: Saiba tudo aqui

O QUE É SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL?

A síndrome do intestino irritável (SII) era inicialmente chamada de síndrome do cólon irritável, porém, pode-se constatar que as alterações não se restringiam apenas a porção do colón, mas também em outras partes do intestino. É um distúrbio caracterizado por um conjunto de sintomas sem nenhuma alteração fisiológica, estrutural ou presença de doença.

 SINTOMAS

  • Dores e desconforto abdominal (“dor no intestino”)

  • Quadros alternados de constipação e diarreia

  • Sensação de estufamento e distensão abdominal

  • Excesso de gases

  • Presença de hemorroidas e fissura anal

  • Sensação de esvaziamento incompleto

  • Presença de muco nas fezes

  • Pode ocorrer febre, náuseas e vômitos em alguns quadros

 CAUSAS

As causas da SII não são completamente esclarecidas e também não se sabe porque algumas pessoas apresentam a síndrome e outras não. O que se sabe é que fatores emocionais, como ansiedade e estresse, têm influência direta no desenvolvimento da síndrome e agravamento dos sintomas, aumentando ou reduzindo as contrações do intestino, o que causa a diarreia ou a constipação (prisão de ventre).

 DIETA

A dieta para síndrome do intestino irritável deve ser rica em fibras, tanto em fibras solúveis, quanto fibras insolúveis, que favorecem a formação do bolo fecal. O aumento ou redução da ingestão de fibras solúveis ou insolúveis pode variar de acordo com a tendência à constipação ou à diarreia.

É importante levar em consideração intolerâncias individuais a alguns tipos de alimentos, além disso, confira algumas modificações importantes na dieta de quem tem síndrome do intestino irritável:

  • Não ingerir grande volume de refeições

  • Evitar preparações apimentadas

  • Não ingerir café e outas fontes de cafeína, como chás

  • Não consumir bebidas alcoólicas

  • Evitar o consumo de chocolates

  • Cereais que contenham glúten, como trigo, centeio, cevada e aveia podem causar desconfortos

  • Evitar alimentos fermentativos, como repolho, e alimentos com alto teor de sal e açúcar

  • Algumas pessoas podem apresentar intolerância ao consumo de leites e derivados, devido ao comprometimento da produção intestinal de lactase, responsável pela digestão do leite.

 TRATAMENTO

Além das modificações na alimentação, o tratamento para SII inclui medicamentos que ajudam no controle dos sintomas e alternativas para gerenciamento do estresse e problemas emocionais que podem agravar a síndrome, como terapias alternativas, uso de calmantes e até antidepressivos.

Saúde digestiva pode ser causa de vários problemas e desconfortos

O surgimento de algum tipo de distúrbio digestivo, como distensão abdominal, constipação ou diarreia, azia ou queimação, peso no estômago após se alimentar, refluxo gástrico, gazes, dentre muitos outros sintomas desagradáveis, pode ser um sinal o indicativo de alguma patologia do aparelho digestivo. Inclui-se aí a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), gastrite, síndrome do intestino irritável, colite ou alguma outra patologia, inclusive o câncer.

 O gastroenterologista Daniel Costa conta que muitas pessoas sentem pelo menos um dos sintomas citados, mas poucos procuram um especialista logo no início. “Sintomas relacionados à doença do refluxo, por exemplo, são a azia ou regurgitação, que nada mais é que a sensação de retorno do alimento; isso, mais de duas vezes na semana e por mais de um mês. No caso da constipação, é preciso observar o esforço para se evacuar, o endurecimento das fezes e a sensação de evacuação incompleta. Perda de peso importante, anemia e icterícia (pele e mucosas amareladas) são sintomas que merecem uma maior atenção”, completou.

 Segundo ele, as más condições de saneamento básico e maus hábitos de higiene podem influenciar no aparecimento de doenças do trato gastrointestinais, como a esquistossomose, parasitoses intestinais e infecções pelo H. Pylori (Helicobacter).

 Daniel Costa ressaltou que as doenças mais comuns do aparelho digestivo são a doença do refluxo gastroesofágico, as dispepsias, que são popularmente classificadas como gastrites, de forma errada, diarreias agudas e constipações crônicas.

 No HGE, os atendimentos mais frequentes da área dizem respeito a diarreias agudas. Os atendimentos mais graves geralmente são por hemorragia digestiva alta (HDA), por varizes do esôfago, doença com alta morbidade, caso não seja tratada adequadamente.

 “Assim como em outras áreas da Medicina, bons hábitos relacionados à saúde, como a adoção de um estilo de vida mais saudável, com atividades físicas regulares, alimentação equilibrada, ingestão regular de água e hábitos de higiene corretos, influenciam na melhora das doenças do aparelho digestivo. A adequada interpretação dos sintomas e o rápido tratamento são fundamentais”, mencionou o especialista, ressaltando a importância do diagnóstico correto e precoce no tratamento das doenças do aparelho digestivo.

 Luiz Silva, 63 anos, deu entrada no Hospital Geral com quadro de diarreia aguda. Ele está sendo assistido na unidade hospitalar e já apresenta melhora. “Tenho isso recorrentemente, vai e vem, o médico me explicou que a maior parte das diarreias agudas é causada por vírus, bactérias ou parasitas. Há germes produtores de toxinas que alteram o funcionamento gastrointestinal. Mas o melhor é investigar para excluir doenças mais sérias”, disse.

 Dados da Organização Mundial de Gastroenterologia revelam que, em média, 20% da população mundial sofre de problemas gastrointestinais. Desse total, cerca de 90% não procuram um médico para solucionar o problema e acabam recorrendo à automedicação ou nada fazem.

 “Ter um aparelho digestivo saudável significa mais do que simplesmente estar livre de incômodos, como inchaço ou azia. A saúde gastrointestinal está relacionada a tudo o que acontece no corpo; significa que os nutrientes são absorvidos e que as toxinas, os alérgenos e os micróbios patogênicos (causadores de doença) são mantidos fora do organismo”, ressaltou o gastroenterologista Daniel Costa.

Esta bebida indiana ajuda a emagrecer e a melhorar a digestão

Tendência entre as bebidas saudáveis, o leite de ouro – também conhecido como Haldi Doodh ou leite de cúrcuma – já conquistou o cardápio das musas fitness. Isso porque a mistura de leite, gengibre, cúrcuma (ou açafrão-da-terra), óleo de coco e pimenta ajuda na digestão e desinflama o organismo. E os benefícios não param por aí. Descubra outros motivos para você apostar na bebida medicinal, que há séculos é utilizada na Índia:

1. Melhora a digestão
Essa raiz (também conhecida como açafrão-da-terra) é rica em curcumina – pigmento amarelo com alto poder anti-inflamatório e antioxidante -, faz bem para a pele, protege o fígado, facilita a digestão das proteínas e regula o metabolismo. Estudos recentes mostram que o condimento ajuda a combater gases, inchaço e indigestão. Já o gengibre, outro ingrediente presente na bebida, é ótimo para controlar náuseas e dores de estômago. Duas substâncias são responsáveis pela ação termogênica dessa raiz: gingerol e sogaol. Com isso, ela impede a formação de gases e acalma o organismo.

2. Ótima opção de lanchinho pós-treino
Se um copo de leite quente com açafrão-da-terra não soa atraente, experimente colocar um pouco de gelo, ou melhor, use-o como base para umsmoothie pós-treino. Como a cúrcuma é um agente anti-inflamatório natural, ela ajuda a aliviar a dor nas articulações e nos músculos, que acontecem após a malhação. Além disso, o gengibre é anti-histamínico e anti-inflamatório, ou seja, diminui a dor e combate a inflamação.

3. Blinda gripes e resfriados
O gengibre estimula as nossas células de defesa e controla a produção de substâncias inflamatórias. Dois estudos americanos recentes mostraram ainda que a raiz possui a capacidade de inibir o crescimento de células cancerosas no intestino e no ovário.

4. Ajuda a emagrecer
A cúrcuma (ou açafrão-da-terra) apresenta um alto poder antioxidante e anti-inflamatório. Por isso, é capaz de combater as gordurinhas teimosas. Além disso, ela ainda oferece a irrigação sanguínea no tecido adiposo, enfraquecendo a reserva de gordura.

1 2 3 4
Nossa equipe de atendimento está aqui para lhe atender!
//
Atendimento Para Consultas
AGENDE UMA CONSULTA
Indisponível
//
Atendimento Para Exames
AGENDE UM EXAME
Indisponível